a série retrata as mudanças do comportamento e do papel do homem no interior das famílias contemporâneas, do homem que deixou de ser o chefe-provedor da família e, hoje, tem que dividir novos direitos e deveres com a mulher.
qual lugar a sensibilidade masculina ocupa nessas novas configurações familiares: uniões homoafetivas com filhos, pais ou mães solteiras, mulheres que engravidam na maturidade, casais com idades muito diferentes, relações a três, filhos com pai e mãe, mais padrasto e madrasta e meios-irmãos etc? como encarar essas novas situações sem cair na tragédia e no pesar? até que ponto o humor pode ser uma estratégia inovadora para a construção dos novos papéis masculinos?
sai de cena o macho caricato para dar espaço a uma figura tridimensional, mais complexa, interessada na paternidade, no romance e nos cuidados com a casa. o rei do lar é a figura masculina revolucionária que não foge dos desafios caseiros e descobre as vantagens de fazer as prendas domésticas, passeia por cada cômodo, brinca com as diferenças entre ele e sua mulher e destrói condicionamentos do sexo e do amor.
o novo homem descobriu que o poder cansa, estressa, gera infarto, enquanto a submissão assegura longevidade. como todas as empresas estão imitando o ambiente do lar, é mais confortável ser original e permanecer na própria casa. e sempre, sempre será mais prazeroso puxar o saco da mulher do que do chefe.
gravado em outubro de 2011.
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